sábado, 15 de agosto de 2009

BABY CLASS



Como é bom poder ensinar......como é bom poder ver minhas pupilinhas arrasando.....no palco...como é bom poder ensinar a sorrir...e a poder passar que a vida vale a pena...



O Ballet infantil e o Baby Class, proporciona as crianças momentos prazerosos onde a dança não se torne apenas demonstração de pura técnica, mas sim liberdade de expressão através de exercícios lúdicos que visam desenvolver o ritmo, a musicalidade, coordenação motora, disciplina, socialização, postura, concentração e sobretudo o incentivo a criatividade e interpretação.


Uma simples brincadeira de criança. É assim que a carreira de uma futura bailarina pode começar. Em casa, ainda tímida, é possível notar uma pirueta, mesmo que saia um pouco sem jeito. Os pais mais atentos podem entender que esse pode ser um sinal. O passo seguinte é buscar uma academia de dança, capaz de explorar em seu filho o que de melhor o balé clássico pode trazer. Essa é uma situação. Mas existe outra – e nem por isso menos importante -, que não tem a ambição de transformar a criança em um primeiro bailarino de algum corpo de baile. A intenção é unicamente oferecer a ela ferramentas para se socializar, se conhecer e administrar os seus limites.
As duas finalidades são válidas, mas para que os objetivos sejam atingidos, é fundamental matricular a criança em uma escola preocupada em alcançar as mesmas metas.


Crianças a partir dos três anos já estão aptas para iniciar o balé clássico. O programa de aulas insere, juntamente com a técnica, conhecimentos lúdicos, o que facilita o aprendizado da criança.


Para isso, desenhos, pinturas, jogos e imitações são incorporados na metodologia. “Até os seis anos a criança quer brincar e não podemos tirar isso dela. Faz parte do seu desenvolvimento base. Nas aulas eu faço alusão a animais, elementos da natureza, e tudo isso ajuda a desenvolver a percepção da criança”, explica a professora de balé, Michele Di Mali.
As aulas para as crianças até seis anos de idade são voltadas para o aprimoramento da sua coordenação motora, expressão e do seu equilíbrio. A partir dos sete anos a técnica começa a ser introduzida de maneira mais explícita, mas sem abandonar a parte lúdica. “É claro que tudo depende do ritmo da criança, e eu estou aqui pra isso. Respeito a idade de cada uma, mas não posso deixar de lado a técnica”, ressalta a professora.
Os efeitos das aulas de clássico são notáveis logo nos primeiros meses. A criança, submetida ao contato de outras, precisa deixar de lado um pouco da sua individualidade para poder se socializar. Ela aprende limites e também a negociar. Fora isso, a criança percorre um caminho de grande descoberta, no qual aprende a conhecer e a dominar o seu corpo.
As aulas devem ter no máximo uma hora de duração e é importante que os pais não as assistam, para não inibir a criança. Além disso, é fundamental não criar expectativas e deixar que a criança faça o seu próprio trajeto. Projetar antigas frustrações na criança não vai determinar seu desempenho. “Todas as pessoas nascem com certa disposição corporal para algum seguimento, seja para a dança, o futebol, a pintura. No caso do balé, fica perceptível aquela criança que nasce com o talento, mas isso não significa que ela será uma boa bailarina. O que determina isso é o quanto ela vai se dedicar”, reflete Michele Di Mali.

Nenhum comentário:

Postar um comentário