quinta-feira, 30 de agosto de 2012

irterarte....lindas











marajoara sol agosto 2012





propaganda

importância do ballet-dança no desenvolvimento das criancas c sindrome de down

Duda e Ana Clara meus amores !!!

INTRODUÇÃO

A Síndrome de Down é caracterizada como condição genética, reconhecida há mais de um século por John Langdon Down, constituiu uma das causas mais freqüentes de deficiência mental, compreendendo cerca de 18% do total de deficientes mentais em instituições especializadas. Esta síndrome é considerada uma das mais incidentes anomalias numéricas dos cromossomos autossômicos e representa a mais antiga causa genética de retardo mental (MOREIRA; EL-HANI; GUSMÃO, 2000; MANCINI et al., 2003).

Um cromossomo extra no par 21, gera uma trissomia simples. Podendo ser caracterizada tanto por uma translocação ou um mosaico. Na translocação, o cromossomo 21 adicional está fundido a outro autossomo, a mais comum é aquela existente entre os cromossomos 14 e 21. Já a síndrome de down caracterizada por um mosaico representa um grupo menor, no qual as células trissômicas aparecem ao lado de células normais (SILVA; DESSEN, 2002).

Onde pouco se conhece sobre as causas que podem levar ao nascimento de crianças com síndrome de down, mas alguns fatores endógenos e exógenos contribuem para uma maior ou menor incidência da desordem. Dentre os fatores endógenos a causa mais comum está associada com a idade da mãe, pois as mulheres já nascem com um quantidade de óvulos que envelhecem à medida que elas também envelhecem, portanto, quanto maior a idade materna maior a probabilidade de incidência da síndrome de down e dentre os fatores exógenos está a ausência de diagnóstico pré-natal e a exposição à radiação como fatores que contribuem para uma incidência da síndrome de down. É preciso lembrar que estes dados não descartam a possibilidade de incidência da desordem em crianças com mães mais jovens (SILVA; DESSEN, 2002).

Segundo Mancini (2003) dados epidemiológicos brasileiros revelam a incidência de 1:600 nascidos vivos. A síndrome de down tem suas características fenotípicas que são branquicefalia, fissuras palpebrais com inclinação superior, pregas epicânticas ( pequenas dobras de pele nos cantos interno dos olhos ), base nasal achatada e hipoplasia mediana da face. Além das características da face, observa-se também pescoço curto;podendo estar presente apenas prega palmar;a língua é protusa e hipotônica; há clinodactilia do quinto dedo das mãos ( o quinto dedo da Mao pode curvar-se levemente para dentro, apresentando apenas uma linha de flexão), distancia aumentada entre o primeiro e segundo dedos dos pés. Em geral, as crianças com síndrome de down são muito sonolentas e apresentam hipotonia muscular. Observa-se, também, um atraso no desenvolvimento de alguns reflexos do bebê (SILVA; DESSEN, 2002; STRAY GUNDERSEN, 2007).

A síndrome de down acarreta uma série de alterações orgânicas, como as endocrinológicas, oftalmológicas, gastrointestinais, auditivas, imunológicos, além de epilepsia e a doença do Alzheimer (SILVA; DESSEN, 2003)

Em relação ao desenvolvimento de habilidades motoras, as evidencias revelam que estas crianças apresentam atraso na aquisição de marcos motores básicos, indicando que estes marcos emergem em tempo diferenciado, superior ao de crianças com desenvolvimento motor normal. Sobre o cognitivo, apresentam atraso ou retardo mental, com manifestação clínica desta condição genética. Do ponto de vista cognitivo observa-se um maior comprometimento na área da linguagem e o predomínio dos déficits motores referente à primeira infância e dos déficits cognitivos à idade escolar (MANCINI; et al., 2003).

O início tardio da estimulação essencial é uma das principais causas de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Os pais que interagem durante a terapia e participam de alguns manuseios com a criança, possibilita uma maior confiança da criança no momento terapêutico, além de possivelmente contribuir para a estimulação, em ambiente domiciliar, nos cuidados e brincadeiras cotidianas (SARRO; SALINA, 1999).

Em relação à atividade aeróbica a ser realizada por pessoas com síndrome de down, é recomendado para o inicio, aqueles de baixa intensidade, de natureza rítmica, que utilizem os grandes grupamentos musculares de modo contínuo e que seja atividade de baixo impacto. Dentre estas, podemos citar a caminhada, o ciclismo, a bicicleta estacionária, a natação a hidroginástica, o subir escadas e dança aeróbica de baixo impacto (TEIXEIRA, 1996).

Alguns exercícios e atividades são contra indicados para os portadores de síndrome de Down, como os exercícios que causam hiperflexão, pois acarretam um desgaste indevido ao corpo, podendo provocar hérnias, deslocamentos distensões ou entorses. As atividades que exijam movimentos bruscos do pescoço também precisam ser evitadas. Contudo, os exercícios devem fortalecer os músculos em torno das articulações de modo a atingir a estabilização. A natação e a ginástica são exercícios interessantes para o condicionamento físico; já as atividades rítmicas e as danças são ótimas estratégias para melhorar a resistência muscular, pois os portadores de síndrome de Down apresentam bom desempenho nessas atividades (CASTRO, 2005).





Dança e a Síndrome de Down

Segundo Blascovi-Assis (1991), o esquema corporal sempre é analisado de forma especial nos trabalhos de desenvolvimento psicomotor realizados com portadores de síndrome de Down, já que a estruturação adequada do mesmo conduz a um desenvolvimento satisfatório para as demais habilidades referentes à área da psicomotricidade.

As crianças com Síndrome de Down têm maior dificuldade em nomear o corpo, suas articulações e suas partes, mas conseguem perceber o corpo, mesmo com as diversidades. O importante é que cada criança tenha a possibilidade de troca com outros seres, pois é por intermédio da experiência e dessas trocas que se dá à consciência corporal. O trabalho com a consciência corporal, através da educação motora estimula muitas crianças com síndrome de Down, pois contribui para uma melhor qualidade de vida e movimentação (FRUG, 2001).

Segundo Fonseca (1995), a dança pode vir a contribuir para o desenvolvimento da percepção corporal dos portadores de síndrome de Down, o que permite um desenvolvimento adequado em relação com o meio, aprofundando as características de dissociação entre o esquema e a imagem corporal desses indivíduos.

A prática da dança pelos portadores de síndrome de Down os beneficia pelos aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, dando oportunidade para a facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação do gesto (CASTRO 2005).





OBJETIVOS

Geral: Analisar os benefícios da prática da Dança para o bem estar das pessoas com Síndrome de Down.

Especifico: Identificar através de pesquisa qualitativa que tem a fenomenologia como suporte.

A QUESTÃO METODOLÓGICA



A Fenomenologia é o aporte teórico para o desenvolvimento deste estudo por possuir uma abordagem qualitativa, buscando a essência dos fenômenos desvelados através do depoimento dos sujeitos e compreendendo a totalidade dos mesmos dentro do próprio contexto.



Segundo Martins (1989, p.22) "a pesquisa qualitativa questiona e põe em dúvida o valor da generalização, diferenciando-se da pesquisa comum feita em ciência, que é quantitativa e que tem como alvo chegar a princípios explicativos e generalizações sobre o estudado". Desta forma, inicia-se buscando a compreensão especifica daquilo que estuda, sem preocupar-se com a generalização, concentrando na compreensão e não na explicação do fenômeno.

Para a realização de uma pesquisa qualitativa é necessário que o pesquisador possua a práxi s como natureza metodológica. Martins e Bicudo explicitam ainda que:



Aquilo que nas teorias o pesquisador aprende sobre as observações empíricas e nas experiências por ele vividas, devem constituir o seu ponto de partida. Essas duas aprendizagens fornecem a instrumentação para observar e analisar a realidade de modo teórico desde o inicio. Fornecem recursos para vermos objetos da percepção na sua origem social, histórica e de funcionamento, na sua interdependência e determinação do seu desenvolvimento. (1989, p.25)



Neste estudo propõem-se a utilização da práxis vivenciada com alunos da dança da Sociedade Educacional Juliano Fernandes Varela, para a análise dos depoimentos dos sujeitos colaboradores da pesquisa, interpretação e compreensão do fenômeno, para o seu desvelamento.

Para a Fenomenologia a experiência é uma experiência do fenômeno, baseada na sua vivência, sendo tarefa desta "analisar as vivências intencionais da consciência para perceber como ai se produz o sentido dos fenômenos" (DARTIGUES, 1973, p.29)

Assim, torna-se importante o pesquisador estar inserido no contexto da pesquisa, investigando com o "olhar" de quem vivencia o fenômeno, sentindo como um "ser-no-mundo" o corpo-próprio a ser investigado.



A investigação qualitativa tem como fonte direta dos dados o ambiente natural, constituindo-se o investigador o principal instrumento. Ela também é descritiva, interessando-se mais pelo processo do que simplesmente pelo resultado e produtos, os investigadores qualitativos tendem a analisar os seus dados de forma indutiva e o significado é de importância vital. (MELLO, 2002, p.5)





Vivenciar o contexto da investigação por uma experiência vivida configura-se num terreno sólido para que tal estudo encontre referências necessárias para ser desenvolvido. A Fenomenologia tenta compreender o que os acontecimentos e interrogações têm com as pessoas, as situações particulares e grupos observados, evidenciando o significado do fenômeno, "esta não estuda os objetos que o especialista das outras ciências considera, mas o sistema total dos atos possíveis da consciência, das aparições possíveis, das significações que se relacionam precisamente com estes objetos". (DARTIGUES, 1973, p.72)

Pode-se definir a Fenomenologia como:



[...] o estudo das essências e todos os problemas, segundo ela tornam a definir essências [...] é também uma filosofia que substitui as essências na existência e não pensa que se possa compreender o homem e o mundo de outra forma senão a partir de sua própria factilidade. (MERLEAU-PONTY, 1971, p.5)



A Fenomenologia, um pressuposto metodológico para a descrição e análise da consciência, através do qual a filosofia tenta obter um caráter estritamente cientifico, foi criado por Husserl, filósofo alemão nascido em oito de abril de 1859, em Prossnitz e falecido na Alemanha em 1938.

Seu principio metodológico fundamental era o que Husserl chamou redução fenomenológica, ou "colocação em parênteses da realidade tal como a concebe o senso comum, isto é, como existindo em si, independente de todo ato da consciência" (DARTIGUES, 1973, p.27). Para tal, Husserl convocava a uma mudança de atitude, transformando a atitude natural (senso comum) para a atitude fenomenológica, onde a consciência suspende a sua crença na realidade do mundo exterior para transcender, propiciando condições de aparições do fenômeno. Assim, a consciência não é mais uma parte do mundo, mas o lugar do seu desdobramento no campo original da intencionalidade. Assim, a Fenomenologia assumiu o caráter de um novo estilo da filosofia transcendental .

Husserl achava que os filósofos estavam complicando a teoria do conhecimento, em lugar de considerarem com objetividade o fenômeno da consciência como é experimentado pelo homem. O que importava, para ele, era o que se passava na experiência de consciência, através de uma descrição precisa do fenômeno. Por isso deu o nome de Fenomenologia à sua teoria que deveria ser uma ciência puramente descritiva, sendo sua tarefa efetiva "analisar as vivências intencionais da consciência para perceber como ai se produz o sentido dos fenômenos." (DARTIGUES, 1973, p.29)

Sua teoria buscava o retorno às próprias coisas, sendo o fenômeno "antes aparição que aparência, manifestação plena de sentido e toda filosofia consiste em elucidar este sentido" (SANTEE, 2000, p.41). Chamou redução transcendental a redução da coisa aos detalhes da sua apreensão como fenômeno de consciência propriamente; significava retirá-la de uma visão teórica, transcendente, para tomar conhecimento dela de modo preciso e objetivo, analítico, como simples experiência de consciência, levando à reflexão do conhecimento, parte de uma atividade de um sujeito pensante e transcendental.

Como Heidegger aprendeu com Husserl, é a atitude fenomenológica e não o método científico que revela os modos de ser do homem. Merleau-Ponty, por sua vez, rejeitou a teoria do conhecimento intencional de Heidegger, fundamentando sua própria teoria do comportamento corporal e na percepção. Sustentava que é necessário considerar o organismo como um todo para se descobrir o que se seguirá, a um dado conjunto de estímulos.

O mundo para Merleau-Ponty "[...] não é um objeto do qual possuo comigo a lei da constituição, ele é o meio natural e o campo de todos os meus pensamentos e de todas as minhas percepções explicitas" (1971, p.8). Isto significa não ser apenas um objeto físico palpável, mas sim, a forma reflexiva, pessoal do sentido que, no mundo traz para o sujeito, podendo ser construído, afetado pela sua própria percepção e vivência. Por isso, a vivência e a experiência são importantes para a construção e desenvolvimento da pesquisa na linha da Fenomenologia.

O retorno às-coisas-mesmas remete-nos à volta do mundo vivido, percebido pela consciência que, encontra-se ligada ao fenômeno; este, só então terá o sentido individual direcionado pelo olhar que interroga. É necessária a percepção instalada no sujeito. A percepção "é o fundo sobre o qual todos os atos se destacam e ela está pressuposta por eles." (MERLEAU-PONTY, 1971, p. 8)

O homem está no mundo, habitando verdades, posicionando-se conhecendo-se a partir do seu mundo habitado, tornando-se um "sujeito voltado para o mundo" (MERLEAU-PONTY, 1971, p.9). As impressões que temos do mundo, assim como o conhecimento que dele abstraímos, adquirimos pela vivencia pessoal e experiências conseguidas pela própria existência no mundo. Assim, o homem é um ser-no-mundo, habitando um mundo-vida, com seu corpo-próprio.

A Fenomenologia para Dartigues (1973, p.25) não é uma contemplação de um universo estático de essências eternas, e sim uma análise do dinamismo do espírito que dá aos objetos do mundo seu sentido. Tem por meta ir à coisa-mesma tal qual ela se manifesta, para isto, utiliza-se da descrição exaustiva do fenômeno, sendo "discursiva e não definitiva nas suas essências" (REZENDE, 1990, p. 17). Sua preocupação é dizer em que sentido há sentidos.

A descrição é considerada como um caminho de aproximação do que se dá, da maneira como se dá e tal como se dá, referindo-se ao que é percebido do fenômeno, pressupondo alcançar a essência. Porem, não é só a descrição que ela se utiliza, ela simultaneamente faz a interpretação, que consiste em por a mostra os sentidos menos aparentes e fundamentais do fenômeno.

Mello afirma que:



[...] a descrição não se fundamenta em idealizações, imaginações, desejos, nem é um trabalho que se realiza na subestrutura dos objetos descritos [...] descreve-se e determina-se com precisão conceitual rigorosa a essência genérica da percepção ou das espécies subordinadas, como a percepção da coisalidade. Mas a generalidade mais elevada está na experiência em geral, no pensamento em geral e isto tona possível uma descrição compreensível da natureza da coisa. (2002, p.6)





Para a Fenomenologia a realidade apresenta-se sem pré-conceitos e verdades estabelecidas e definitivas, não esperando ser comprovada ou refutada ao final do processo.

A Fenomenologia não se prende e não tem por foco este apontamento de possibilidades e direcionamentos de mudanças e interferências em um mundo-vivo já existente e vivenciado, porém, por se tratar de um trabalho aplicativo, torna-se também nos resultados encontrados, propor possibilidades de interferência, que são ponderáveis para o cenário em que é investigado.

Para Merleau-Ponty a descrição constitui-se de três elementos: a percepção, a consciência e o sujeito, estando uma ligada à outra.



"A percepção que assume uma primazia no processo reflexivo; a consciência se direciona para o mundo-vida, isto é, consciencia do corps propre, consciência esta que é descoberta da subjetividade e da intersubjetividade; o sujeito que se vê capaz de experienciar o corpo vivido por meio da consciência que é a conexão entre o individuo, os outros e o mundo" (MARTINS, 1992, p. 59)



A descrição do fenômeno procura-se buscar a fidelidade procurando abstrair de qualquer conceito, pré-conceito, buscando exclusivamente aquilo que se mostra, analisando o fenômeno na sua estrutura e nas suas conexões intrínsecas.

Descrito o fenômeno, passa-se a selecionar a essência da descrição, diferenciando as partes verdadeiras da consciência com aquelas que são simplesmente supostas. Martins (1992, p.60) ainda afirma que o propósito deste momento é isolar o objeto da consciência. Dá-se então a reflexão sobre as partes da experiência que para os sujeitos tem significados cognitivos, afetivos e conotativos. Isto se dá através da comparação do contexto e eliminações, onde o pesquisador está capacitado a reduzir a descrição daquelas partes que são essenciais para a existência da consciência da experiência.

A redução tem por objeto chegar a essência da natureza daquilo que investigamos, desvelando desta forma o fenômeno tal qual ele é e se apresenta nos deixando aberto para o mundo-vivido, mas não o possuindo, pois ele é infinito. Tal abertura é direcionada pela consciência do objeto que buscamos através da intencionalidade, que permite seguir a direção ao fenômeno percebido.

A síntese da redução fenomenológica consiste em converter o mundo em intencionalidade, tornando-o correlato da consciência, uma vez que para ela todo objeto é objeto intencional.

O ultimo momento, a compreensão fenomenológica, requer a interpretação, onde se procura especificar o significado do fenômeno, na verdade ela surge sempre em conjunto com a interpretação. A compreensão se processa através de um conjunto de asserções significativas apontada para a consciência que temos do fenômeno.

A compreensão advêm da reflexão sobre o fenômeno, proporcionando à consciência a volta a si mesma, este voltar-se sobre é a própria reflexão, dando consciência a condição de auto-conhecimento, da auto-critica, da auto-abrangência.



Reflexão, como as análises procedentes mostravam, é uma expressão para os atos em que a corrente da experiência com seus eventos múltiplos (fase de experiência e intencionalidade) pode ser apreendida e analisada à luz da sua própria evidencia. É, também, como podemos expressá-la, o nome que damos ao próprio método da consciência para o conhecimento da consciência em geral. E neste método ela se torna objeto possível de estudos. Reflexão é também atribuída a tipos de experiências essencialmente relacionadas e, portanto, o tema de um importante capítulo da fenomenologia, cuja função é distinguir as diferentes reflexões e analisá-las em ordem sistemática. (BICUDO E CAPPELLETTI, 1992, p.19)





Ao optar por desenvolver este trabalho de investigação, que resultará em um trabalho aplicativo, adota-se a postura fenomenológica para desvelar o objeto de pesquisa, os benefícios da dança para pessoas com síndrome de down. A seguir, descrevem-se os procedimentos metodológicos utilizados pelos pesquisadores, que serviram para o desenvolvimento da pesquisa.



Procedimentos Metodológicos



Coleta das informações



As informações utilizadas nesta pesquisa foram obtidas junto a oito pessoas com a síndrome de down, praticantes dança da Sociedade Educacional Juliano Fernandes Varela. Sendo cinco meninas e três meninos. Optou-se por trabalhar com a coleta dos depoimentos dos alunos, o que se processou entre agosto e setembro de 2010. Os depoimentos expressam os seus pensamentos e suas verdades, não sendo-lhes aplicados os critérios do certo e errado.

Os discursos reais produzidos pelos indivíduos ou grupos, revelam e ocultam o que estão pensando e dizendo. Talvez seja desconhecido para eles mesmos o que as palavras significam, mas de qualquer forma, deixam um pouquinho de traços verbais dos seus pensamentos, que devem ser decifrados e restituídos, tanto quanto possível, na sua vivacidade representativa. (MELLO, 2002, p.6)



Os sujeitos escolhidos como colaboradores, como já explicitado, praticam regularmente as aulas de dança na Sociedade Educacional Juliano Fernandes Varela. Isto é importante pois a Instituição em foco foi adquirida no ano de 1994, onde é uma escola com propostas de ação educacional e inclusão social, através dos programas de estimulação precoce, educação infantil, ensino fundamental, preparação para o mercado de trabalho, atividades extra classe que objetivam o desenvolvimento global do aluno e atendimentos clínicos. Tem como objetivo principal desenvolver ao máximo as suas habilidades, promovendo assim, sua inclusão junto a sociedade, através de suas metas já estabelecidas: acolher, desenvolver, educar, socializar e comunicar a sociedade. A coleta dos depoimentos deu-se por um gravador da Panasonic RR-US 450, a explicação sucinta da finalidade deste estudo são os benefícios adquiridos pelos mesmos na dança, onde os mesmos deveriam responder dez perguntas (em anexo).

Para melhor organização deste estudo, e a fim de manter a privacidade e sigilo em relação à identidade dos sujeitos, respeitando a ética da pesquisa, os colaboradores pesquisados foram codificados e numerados. Utilizamos a letra S de sujeito, na seqüência o número correspondente a partir do um, totalizando os oito alunos. Descreveremos os colaboradores abaixo, dando-lhes a codificação já explicitada:



S1 ? Pratica Dança há um ano e meio.

S2 ? Pratica Dança há dois anos.

S3 ? Pratica Dança há cinco meses.

S4 ? Pratica Dança há um ano.

S5 ? Pratica Dança há um ano e meio.

S6 ? Pratica Dança há quatro meses.

S7 ? Pratica Dança há dois anos.

S8 ? Pratica Dança há dois anos.





Organização e Análise das Informações Coletadas



O tratamento das informações ? depoimentos dos sujeitos ? deu-se pela Análise Ideográfica e análise Nomotética. Inicialmente colocamos o fenômeno a ser desvelado sem suspensão, para tal, nos afastamos, colocando-nos a parte, aplicando o movimento de ir e vi para podermos realizar a análise dos depoimentos.

Na pesquisa fenomenológica a direção volta-se para os significados do que está sendo investigado, conforme Bicudo e Martins (1989, p.93) "para as expressões claras sobre as percepções que o sujeito tem daquilo que esta sendo pesquisado, as quais são expressas pelo próprio sujeito como as percebe". Assim, o pesquisador preocupa-se com o que os eventos significam para os sujeitos da pesquisa encontrando determinantes sobre as situações e os sujeitos.

Para iniciar a análise ideográfica os pesquisadores debruçam-se em torno do depoimento coletado, lendo e relendo exaustivamente a sua fala, a qual chama-se nesta primeira fase de discurso ingênuo ou discurso bruto.

A Análise Ideográfica trata da "análise da ideologia que permeia as descrições ingênuas do sujeito (BICUDO E MARTINS, 1989, p.100)".

Esta leitura é permeada pela interrogação que enquanto pesquisadores se propõem a responder as dez questões. Após ler as falas sempre orientadas pela interrogação, isolamos as descrições que nos parecem reveladoras do fenômeno que investigamos.

Este movimento de ir e vir permite manter a relação de imparcialidade e ao mesmo tempo, de participação efetiva no fenômeno para alcançar o insight. Segundo Martins e Bicudo (1989, p.101-102) "o insight pode surgir do contato mais intimo com a descrição e fidelidade a ela, e ao mesmo tempo requer do pesquisador postura peculiar e uma atitude rigorosa em relação aos modos múltiplos e ativos da compreensão".

Procura-se então, realizar as reduções que nos levam a extração das unidades de significação. Tais reduções são "destaques julgados importantes pelo pesquisador através da intuição, imaginação, lembrança, raciocínio e ligam o pesquisador ao pesquisado". (MELLO, 2002, p. 66)



Análise Nomotética

A Análise Nomotética deriva-se de nomos que significa pó uso de leis, indicando a elaboração de leis, algo de Carter legislativo que se origina de fatos ou que se baseia em fatos (MARTINS, 1999, p. 100)

Finalizada a parte da organização e análise de dados, a próxima etapa trata-se de direcionar com o olhar investigativo as unidades de significação para a realização da compreensão do fenômeno investigado.



Resultados das análises

Após realizar todas as fases da pesquisa qualitativa fenomenológica, passa-se a realizar a redução fenomenológica onde o pesquisador se distancia do fenômeno, colocando de lado os pré-conceitos, crenças, explicações e possibilita ao fenômeno que ele se evidencie, destacando as "falas" que mais se destacam pelas questões.

Os discursos após analisados geraram quatro categorias abertas: saúde, aspecto social e emocional, aspectos motores e aspectos lúdicos.

Na saúde: com a prática da dança, segundo Nanni (2003), podemos nos provir de alguns benefícios, tais como um melhor desenvolvimento da consciência da imagem corporal, o que favorece a construção da auto-imagem, da auto-estima, um auto conhecimento do corpo e da saúde e bem estar.

No aspecto social e emocional: De acordo com Liano (2001, apud Batistella et. alli, 2002) elementos como a música, o ritmo e o movimento, são ferramentas valiosas no trabalho com deficientes mentais. E ainda, segundo o mesmo autor, "a arte estimula regiões do cérebro que outras técnicas não conseguem alcançar, pois o deficiente não encara as sessões de arte como obrigação ou sofrimento e sim como prazer, resultando em um desenvolvimento mais rápido e contínuo".

Nos aspectos Motores: Alves, Boeno & Dantas (1999, p. 99), acreditam "que a dança é uma atividade que pode desempenhar um papel relevante na formação de crianças e adolescentes, pois contribui para a melhoria de suas capacidades motoras, afetivas e relacionais e, ao mesmo tempo, amplia as possibilidades de assimilação e produção cultural".

Segundo Nascimento, Santos & Santos (2007, p. 2) o trabalho da dança "(...) possibilita descobertas do próprio corpo, novos movimentos e limites do mesmo, além da melhora da coordenação motora, aspecto importante para o desenvolvimento corporal posterior". A dança favorece também, a execução dos mais variados movimentos e ainda, o trabalho de repetição, favorecerá a auto correção e consequentemente haverá uma maior fixação da aprendizagem do movimento.

Nos aspectos lúdicos: Segundo Castro (2005) a prática da dança pelos portadores de síndrome de Down os beneficia pelos aspectos lúdicos que o movimento, a música ou sons proporcionam, dando oportunidade para a facilitação do movimento, da reabilitação ou reeducação do gesto.



CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo mostrou que há benefícios de uma pessoa com síndrome de down que pratica a dança regularmente. Neste estudo pude comprovar que a dança tem um papel significativo na vida de uma pessoa com síndrome de down, e que há benefícios na questão da saúde, nos aspectos social e emocional, nos aspectos motores e nos aspectos lúdicos.

Onde com à pratica da dança abrange vários benefícios comprovados entre vários autores e através de minha vivência na instituição no dia-dia nas aulas de dança, onde eles ficam alegres, dançam sem timidez, demonstram alegria, boa coordenação motora e equilíbrio entre os alunos, onde um dos alunos reconhecem isso através das questões aplicadas para a pesquisa, as pessoas com síndrome de down que praticam a dança que falaram por elas mesmas, não precisando de ninguém para responder por elas, onde as mesmas poderiam falar se gostam ou não da dança, como se sentem ao realizar a dança e todos responderam que gostam da dança.

Focando a dança como uma das possibilidades de desenvolvimento das potencialidades da pessoa com síndrome de down, concluí que a dança muito tem a contribuir para seu desenvolvimento, pois trabalha vários aspectos que são indispensáveis a ele, como a ludicidade, a motricidade, equilíbrio, postura, coordenação, aspecto social e emocional.

Com todos os aspectos ressaltados pela prática da dança e pela importância de se desenvolver o esquema corporal nas pessoas com síndrome de down, conclui que a dança é de extrema importância nas instituições, pois a dança é bem vinda a todos não há limites, sexo, cor, nem idade apenas vontade. Onde a ampliação ou inserção dessa prática nas instituições é fundamental, como já vimos em vários aspectos, para uma pessoa com síndrome de down.


Professora Michele di mali








aula motora ventana


Pode-se concluir que o período de 0 a 18 meses é o de maior desenvolvimento da criança, sendo que as diferenças são notadas claramente. Também que cada criança tem seu tempo e se desenvolve de acordo com a maturação de seu SNC, juntamente com a ação do meio em que vivem; mas pode-se considerar, por alto, uma seqüência de desenvolvimento normal que deve ser seguida. Sabe-se da necessidade que algumas crianças possuem, através de estudos realizados, de estimulação nessa primeira fase de sua vida, mesmo não possuindo problemas neurológicos (geralmente, crianças que nascem pré-termo, com extremo baixo peso). E é a partir disso que a fisioterapia faz uso da estimulação precoce, ajudando, através de brincadeiras, as crianças a se desenvolverem da melhor maneira possível.







Lu

Joao Pedro



Enzo

izabela


luiza.... kkkkk
Luiza.....
estacionamento da minha sala rsrrs

O aprimoramento motor é o ponto de partida de todo o desenvolvimento motor da criança. A independência adquirida com a locomoção e a manipulação de objetos ampliou a visão de mundo do ser humano, contribuindo e levando-o a progredir continuamente [1].




O desenvolvimento motor é o processo de mudança no comportamento motor, o qual está relacionado com a idade, tanto na postura quanto no movimento da criança [2].



O desenvolvimento é um processo de mudanças complexas e interligadas das quais participam todos os aspectos de crescimento e maturação dos aparelhos e sistemas dos organismos [3].



O desenvolvimento motor é dependente da biologia, do comportamento e do ambiente e não apenas da maturação do sistema nervoso [4]. Quando a criança nasce, o seu SNC ainda não está completamente desenvolvido. Ela percebe o mundo pelos sentidos e age sobre ele, criando uma interação que se modifica no decorrer do seu desenvolvimento. Deste modo, por meio de sua relação com o meio, o SNC se mantém em constante evolução, em um processo de aprendizagem que permite sua melhor adaptação ao meio em que vive [5].



Cada criança apresenta seu padrão característico de desenvolvimento, visto que suas características inerentes sofrem a influência constante de uma cadeia de transações que se passam entre a criança e seu ambiente. Mesmo assim, existem características particulares que permitem uma avaliação grosseira do nível e da qualidade do desempenho [3].



Um bom desenvolvimento motor repercute na vida futura da criança nos aspectos sociais, intelectuais e culturais, pois ao ter alguma dificuldade motora faz com que a criança se refugie do meio o qual não domina, conseqüentemente deixando de realizar ou realizando com pouca freqüência determinadas atividades [1].



A maioria das crianças nasce sem problemas de desenvolvimento. As diferenças individuais entre elas são muitas, inclusive características físicas, temperamento e personalidade; mas a seqüência de desenvolvimento é bastante previsível [6].



Sabe-se que, na ausência de sinais severos, como nos casos de paralisia cerebral e retardo mental, um número significativo de crianças com história de prematuridade vem apresentar sinais de distúrbios de aprendizagem, dificuldades de linguagem, problemas de comportamento, déficits de coordenação motora e percepção visuoespacial na idade escolar [7]. De acordo com isso, foram constatados em estudos experimentais que a estimulação sensório motora em recém-nascidos de risco favoreceu a adequação de seus padrões motores [5].



Deve-se ter em mente que as informações obtidas através de pesquisas culturais cruzadas sobre o desenvolvimento motor de lactentes vêm alertar pesquisadores, médicos, terapeutas e educadores quanto à existência de diferentes padrões no desenvolvimento e quanto à necessidade de conhecimento dos padrões da população em que se atua, evitando interpretações equivocadas de testes motores e falhas no diagnóstico de desvios, atrasos ou precocidade no desenvolvimento motor [8].





Fases do Desenvolvimento da Criança



Rápidas mudanças no desenvolvimento ocorrem durante os primeiros 24 meses após o nascimento e influenciam dramaticamente por toda a vida. As mudanças evolutivas que ocorrem durante esse período são resultado de complexo desenvolvimento neurológico, o qual é influenciado por fatores genéticos e ambientais [8].



O conhecimento do desenvolvimento motor assume importância fundamental na clínica pediátrica, sobretudo, em casos de o lactente apresentar ou correr o risco de apresentar, distúrbio motor devido a alguma lesão nervosa ou a uma anomalia do sistema osteomuscular [4]. Por isso, o fisioterapeuta precisa de noções e conhecimento claros sobre desenvolvimento, para poder avaliar o lactente ou a criança, sabendo identificar as características individuais do desempenho e que conheça mais as capacidades e respostas diante de certos estímulos que podem ser esperados em determinada idade [3].



Cada criança apresenta seu padrão característico de desenvolvimento, pela influência sofrida em seu meio. Durante os primeiros anos de vida os progressos em relação ao desenvolvimento costumam obedecer a uma seqüência ordenada, mas existe considerável variabilidade individual, de acordo com cada criança [3].



Tendo em mente que cada criança é um indivíduo com padrão, ritmo de desenvolvimento e habilidades ligeiramente diferentes, Flehmig [9-22] esboça as típicas aquisições da criança em desenvolvimento:





Primeiro Mês



A postura do recém nascido é a flexão fisiológica. Predomina a assimetria. Em decúbito dorsal ele é capaz de virar a cabeça para ambas as direções. Em decúbito ventral ele é capaz de estender os membros inferiores reciprocamente e de virar a cabeça para liberar as vias aéreas nessa posição. A cabeça do recém nascido cai completamente para trás quando ele é puxado para a posição sentada. Quando segurado pelas axilas, apóia-se se mantendo erguido por alguns segundos sem fixação adequada e depois, cai fletindo os joelhos [9].



Durante as primeiras semanas de vida, o lactente é capaz de reagir às sensações táteis, gustativas, sonoras, aos movimentos e as imagens visuais, especialmente diante de um rosto humano, mas depende de alguém que o alimente, o proteja e o suporte contra a ação da gravidade e durante os movimentos no meio ambiente [3].



A criança recém-nascida move os braços, as pernas e o corpo inteiro ao mesmo tempo (movimento em bloco) porque não pode ainda diferenciar os movimentos separados [23]. Os movimentos em bloco se evidenciam principalmente durante a manipulação, embora também possam ocorrer durante outros movimentos, como parte gradativa do controle motor [4]. À medida que o córtex e as bainhas de mielina se desenvolvem, é estabelecida a conexão com a medula espinhal, com isso os movimentos em bloco diminuem e os movimentos voluntários se tornam mais precisos [23].



Objetos que se movem na linha visual são percebidos e já fixados por pouco tempo. Os olhos acompanham junto com a cabeça à estimulação por um objeto, ou pelo rosto da mãe, até a linha média. A criança reage a efeitos luminosos ou acústicos com enrugamento da testa, Reflexo de Moro, diminuindo a atividade ou ficando totalmente quieta. Já produz poucos sons laríngeos. Chora antes das refeições. Quando ouve ruídos, interrompe seus movimentos mas ainda não se vira para a fonte acústica [9].



Reflexos e Reações: Sucção e deglutição, quatro pontos cardeais, olhos de boneca, fuga à asfixia (até o resto da vida), glabelar, magnético, colocação palmar, colocação plantar, tônico cervical simétrico, preensão palmar, preensão plantar, tônico cervical assimétrico, tônico labiríntico, Galant, Moro, positivo de apoio, cutâneo plantar em extensão, marcha automática e a reação de endireitamento da cabeça[10].





Segundo mês



Em decúbito dorsal, a criança ainda apresenta predomínio de flexão, mas realiza uma extensão melhor. O corpo já está simétrico. Na posição ventral já pode estender o segmento torácico. A cabeça levanta-se por curtos intervalos, ainda ligeiramente oscilando, mas não além dos 45º. Quando puxada para sentar, a cabeça ainda oscila, mas ela orienta-se para a posição ereta mais estável. Segurada pelas axilas, a criança ergue-se por alguns segundos de maneira mais estável e abandona a posição mais suavemente, fletindo os joelhos [11].



Objetos que se movem (à 30 ou 40 cm) são percebidos e fixados na linha visual. Os olhos param até que o objeto saia do campo visual. A criança reage a estímulos luminosos extremos com enrugamento da testa, choro, reflexo de Moro, ou diminuindo sua atividade, permanecendo quieta. Ouvindo ruídos, ela já inicia seus movimentos (pode se virar para a direção do som) [11].



Reflexos e reações: Os reflexos têm menor intensidade, mas se produzem bem equilateralmente. São eles: Sucção e deglutição, Quatro Pontos Cardeais, Glabelar, Marcha Automática, Magnético, Colocação Plantar, Colocação Palmar, Galant, RTCA, RTCS, Tônico Labiríntico, Preensão Plantar, Preensão Palmar, Positivo de Apoio, Cutâneo Plantar em Extensão, Moro e a Reação de Endireitamento da Cabeça[10].





Terceiro Mês



A criança pode virar-se para os dois lados, não mais em bloco, mas já com certa rotação. A cabeça pode ser mantida na linha média, mas se coloca, freqüentemente, para um dos lados. As mãos podem ser trazidas para a linha média. Ela já brinca com as mãos e pode segurar objetos, levando-os à boca. Na posição ventral, ergue a cabeça a 45º e o apoio sobre os antebraços ainda não é estável [12].



A criança já colabora quando se quer levantá-la da posição dorsal. A cabeça já acompanha bem, mas ainda oscila um pouco. Segurada pelas axilas, já permanece mais estável na posição em pé. O tônus flexor já não predomina e a criança já mostra padrão extensor [12].



Percebem-se objetos na linha média e mesmo além dela para ambos os lados, na linha visual, à distância de 30-40cm. A criança acompanha o objeto a mais de 180º e já observa por tempo prolongado se este a interessar. Os movimentos dos olhos e cabeça já são, muitas vezes, simultâneos e coordenados. Ouvindo ruídos, a criança para de mover-se e vira logo para a fonte geradora [12].



Reflexos e Reações: RTCA, Tônico Labiríntico, Preensão Plantar, Preensão Palmar, Cutâneo Plantar em Extensão, Moro e Reações de Endireitamento da Cabeça, Postural Labiríntica, Óptica de Retificação e Retificação do Corpo sobre a Cabeça[10].



Em resumo, sentar e ficar em pé não são posturas independentes no primeiro trimestre. Mas o bebê mostra sinais do que está para acontecer. Lutando contra a gravidade, ele adquire controle da cabeça e dá um grande passo para vencer a força da gravidade que o havia deixado tão fisicamente dependente no momento do nascimento [2].



Quarto Mês



As mãos são trazidas à linha média e contempladas, coordenadamente com a atitude da cabeça e do corpo. Em posição ventral, a cabeça já se ergue a quase 90º e apóia os antebraços com bastante estabilidade. Já iniciam os movimentos de rastejamento [13].



Quando levantada da posição dorsal, colabora com bom controle da cabeça. Sentada, o tronco ainda não é estável. Quando levantada pelas axilas, estende as pernas, encontra o suporte e faz peso ligeiramente mediante co-contração [13].



Percebe objetos na linha média e além dela à distância de 20-30cm. Acompanha com os olhos e movimentos da cabeça um objeto até mais de 180º. Mãos, dedos e objetos são levados à boca e sugados. A criança opõe resistência quando lhe querem tirar um brinquedo. Já consegue distinguir bem as qualidades de sons [13].



Reflexos e Reações: RTCA, Tônico Labiríntico, Preensão Plantar, Preensão Palmar, Cutâneo Plantar em Extensão, Moro e Landau[10].



O contato com o ambiente melhorou e, por causa disso, a criança começa a investigar seu ambiente e mostra-se mentalmente mais adiantada do que lhe permite a motricidade. A criança já tem, além das fases da satisfação de necessidades alimentares, o desejo de contatos com o ambiente. Se não os consegue, chora [13].



Quinto Mês



Em decúbito dorsal pode virar-se de um lado para o outro e, às vezes, atingir o decúbito ventral. Já leva os pés à boca. Em decúbito ventral, a cabeça ergue-se bem até 90º. Começa o deslocamento de peso para um dos lados, a fim de liberar um dos braços. Estabilidade incipiente do tronco. Quando erguido pelas axilas, há maior flexibilidade no joelho [14].



Reflexos e Reações: Preensão Plantar, Cutâneo Plantar em Extensão, Landau e inicia-se a Reação de Equilíbrio[10].



Sexto Mês



Se a criança se senta, pode-se tirar as mãos por curtos períodos. Ela joga-se, então, para adiante, tendo um controle de peso insuficiente. Quando colocada em pé, apresenta boa simetria da postura, mas não se mantém independentemente [15].



Já pode falar algumas palavrinhas como papai e mamãe [15].



Reflexos e Reações:Preensão Plantar, Cutâneo Plantar em Extensão (dependendo da criança pode se extinguir nesse mês, mas em algumas perdura até 1 ano), Landau e Reações de Retificação da Cabeça sobre o Corpo, Endireitamento do Corpo sobre o Corpo, Postural de Fixação e de Proteção[10].



Sétimo Mês



Não permanece mais em decúbito dorsal, virando-se para um dos lados. Em decúbito ventral, às vezes tenta ficar de gato. Sentada, apresenta bom equilíbrio quando se inclina para frente. Quando segurada pelas axilas, tenta equilibrar-se, mas oscila [16].



A criança agarra objetos e tenta estabilizar-se neste sentido. Objetos menores e maiores são agarrados, quase sempre com a palma da mão. Já existe boa coordenação dos músculos oculares, boa coordenação olho-mão, já acompanha em todos os planos [16].



Já come biscoitos que lhe são dados, bebe em xícara que alguém segura para ela e come com colher [16].



Reflexos e Reações: Landau[10].





Oitavo Mês



Da posição ventral, pode, fletindo-se, passar para a posição de gato. Sentada, já se apóia com rotação muito boa para adiante e lateralmente. Apoiando-se, já consegue ficar em pé [17].



A criança tornou-se muito mais estável e chega à posição ereta embora ainda sem segurança. Assim, do ponto de vista mental, há uma melhor situação e pode, a partir daí, descobrir melhor o seu meio. Movimentos continuados, modificações na posição e tentativas constantes de alcançar alguma coisa no espaço determinam o desenvolvimento [17].





Nono Mês



Quase nunca assume a posição dorsal e ventral. Senta-se estavelmente e, quando perde o equilíbrio, reage com contramovimento do corpo. Fica em pé com maior estabilidade e, quando segurada, apresenta bom equilíbrio. Sentada ou em pé apóia-se sobre os quatro membros, locomovendo-se com maior rapidez [18].



Nessa idade, o brinquedo bem agarrado já pode ser atirado. Pega objetos pequenos com o polegar e o indicador (pinça) [18].





Décimo Mês



Atinge o sentar sem apoio independentemente, com bastante equilíbrio. Também já fica em pé sozinha segurando em objetos. Passa da posição em pé para sentada e sentada para em pé [19].



Esta idade é o estádio intermediário da horizontal para a vertical ainda instável. Os estádios intermediários melhoram. A criança fica em pé e tenta largar-se. Anda ao longo dos móveis, engatinha. Por isso, já não se pode deixá-la só [19].





Décimo Segundo Mês



Ainda preferem engatinhar, pois é uma locomoção mais rápida, mas já começam a dar os primeiros passos [20].





Décimo Quinto Mês



O engatinhar já não é o recurso mais utilizado para se locomover, mas ainda é usado. A criança já pode deslocar seu peso e adaptar-se bem à modificação da sua posição no espaço. Já pode caminhar livremente [21].



Têm boa compreensão do que lhe dizem e consegue expressar-se dizendo, por exemplo, papá (comer), au-au (cão) [21].





Décimo Oitavo Mês



A criança mostra equilíbrio adequado às posições. Bom controle de cabeça e tronco, boa rotação, boa flexão de quadril na posição sentada, boa extensão de quadril em pé e boa mobilidade das articulações [22].



Ela já pode agarrar um objeto e transportá-lo. Arruma os objetos, tenta colocá-los em ordem, desarruma, apalpa, distingue materiais e superfícies. Melhora de forma constante a sua integração perceptiva, acompanhada pelo desenvolvimento da fala. A evolução motora está realizada, de modo que a criança pode experimentar amplas dimensões evolutivas [22].



Em estudo realizado buscou-se observar de que maneira o homem vem completando seu desenvolvimento motor normal e os fatores que podem levar a dificuldades motoras futuras, mostrando a importância da estimulação na fase de maior desenvolvimento, que vai de 0 a 18 meses. Concluiu-se que existem fases bem pouco vivenciadas do DMN e que estas, quando corretamente estimuladas, levam à obtenção de melhor condição de vida para as crianças, tanto presente quanto futuramente porque o estímulo dado, mesmo que por curto período de tempo, faz com que as crianças respondam e vivenciem as fases estimuladas [1].



Também foram realizados estudos comparando o desenvolvimento motor em lactentes brasileiros e norte-americanos a fim de descobrir se há ou não diferenças no comportamento e desenvolvimento motor entre uma cultura e outra. Constataram que, de maneira geral, os lactentes brasileiros apresentaram uma evolução maior no desenvolvimento nos primeiros oito meses, seguido de um período de relativa estabilização. Assim concluíram, de acordo com várias pesquisas, que o padrão de desenvolvimento motor não é universal [8].





Estimulação Motora Precoce



Em nenhuma fase do ser humano o desenvolvimento motor vai ser tão rápido como o de 0 a 1 ano e 8 meses. Portanto, este é o período em que o bebê ainda terá maiores possibilidades de se normalizar sem se defasar no seu desenvolvimento [24].



Independente da perspectiva adotada, mais biológica ou social, são muitas as evidências de que crianças pré-termo estão sob maior risco para apresentar atraso perceptual, motor e cognitivo, associado ou não a problemas de comportamento e déficit de atenção [7]. Ao se pensar em lesão cerebral que ocorreu pré, peri ou pós natal tem que se pensar, ao mesmo tempo, em intervenção precoce nas áreas sensório-motoras para atingir o mais rápido possível um desenvolvimento que ainda está com toda a sua plasticidade e capacidade de receber as sensações normais e integrá-las [24].



Pensava-se que o SNC era imutável após o seu desenvolvimento. Com a descoberta da neuroplasticidade sabe-se que as conexões sinápticas são modificadas pela demanda funcional. Como substrato da aprendizagem do indivíduo em sua interação com o ambiente, pode-se perceber a importância da criança experimentar movimentos e posturas normais desde seu nascimento, favorecendo a sua habilitação; caso contrário se esta criança começar a realizar movimentos e posturas anormais durante seu desenvolvimento, estará aprendendo a interagir com o mundo em padrões anormais, reforçando circuitos neuronais de comportamentos anormais, dificultando e limitando sua qualidade de vida [5].



Quanto mais tarde a criança iniciar o plano de normalização, mais defasado estará o seu desenvolvimento motor, juntamente com a perda na área sensorial, refletindo na perda da noção espacial, esquema corporal, percepção, que poderá contribuir com a falta de atenção ou dificuldades cognitivas [24]. O tratamento por meio do conceito neuroevolutivo (Bobath) foi originalmente desenvolvido pelos Bobath na Inglaterra no início da década de 1940 para o tratamento de indivíduos com fisiopatologias do SNC. Esse método foi descrito como um conceito de vida e, como tal, continuou a evoluir com o passar dos anos [25].



O tratamento pelo desenvolvimento neurológico, como planejado por Bobath, usa o manuseio para inibir respostas anormais enquanto facilita reações automáticas. O manuseio proporciona experiências sensoriais e motoras normais que darão base para o desenvolvimento motor. Com as abordagens sensório-motoras, estímulos sensoriais específicos são administrados para estimular uma resposta comportamental ou motora desejada. Técnicas de integração sensorial algumas vezes são incorporadas nos programas sensório-motores. A intervenção sensório-motora pode ser aplicada a bebês de alto risco de várias maneiras, por exemplo, o rolamento linear em uma bola pequena para estimular o sistema vestibular e promover um estado de alerta. Estímulos proprioceptivos e táteis profundos poderão promover um comportamento calmo e auto regulatório [25].



As atividades lúdicas são um meio para atingir os objetivos terapêuticos. A brincadeira original não é como tirar férias da vida; é vida. O terapeuta e a criança estão sempre crescendo e mudando. A brincadeira original não se baseia no medo, mas em uma relação de confiança com a vida. Como um amiguinho, o terapeuta se junta a criança de tal forma que ambos sentem-se amados, respeitados e ansiosos por explorar. As habilidades necessárias para a brincadeira serão a curiosidade, confiança, resistência, vigilância [6].



A arte de normalizar o tônus é brincar com ele. Se o tônus é baixo, trazê-lo para um tônus mais alto e normalizado; se o tônus é alto, trazê-lo para o tônus mais baixo e normalizado. Assim que obtiver um tônus mais normalizado, é necessário dar-se a reação de equilíbrio. São essas reações de equilíbrio, rotação, tirar da linha média, que vão manter o tônus normalizado e fazer com que o cérebro integre essas reações e mantém o tônus [24].



Antes que a criança chegue é necessário planejar como utilizar o ambiente e os brinquedos para trabalhar no sentido das metas de desenvolvimento da criança. É importante ter pelo menos um plano de reserva para a seção de fisioterapia, pois a criança pode não querer realizar atividade proposta. O uso criativo do equipamento e dos brinquedos é uma habilidade muito importante. Um adjunto à flexibilidade é aprender a usar o ambiente como instrumento de fisioterapia. Uma grande motivação para as crianças pequenas são irmãos, pais e avós. A família pode conseguir que a criança faça alguma coisa que o terapeuta não consegue. Também sabem o tipo de brincadeira que a criança gosta e podem incorporar jogos familiares às sessões. A música também pode ser de grande motivação; pode ser de fundo, para incrementar a atmosfera da sessão de fisioterapia, usada como meio para as rotinas de exercícios, tocada em um gravador acionado por botões para incentivar movimentos específicos [6].



Estudo comparativo sobre desempenho perceptual e motor em crianças em idade escolar que nasceram pré-termo e a termo mostrou diferenças significativas de desempenho entre os dois grupos em quase todos os testes. Chama a atenção para a importância do acompanhamento que deve ser dado do desenvolvimento de recém-nascidos pré-termo, principalmente os nascidos abaixo da 34º semana de gestação e com menos de 1500g, até a idade escolar. Uma recomendação pertinente, frente aos dados apresentados, é que além de programas de detecção precoce de seqüelas neuromotoras, crianças com história de prematuridade e que não apresentam quadro neurológico evidente, deveriam ser encaminhados a programas de intervenção precoce [7].



Em análise sobre o desenvolvimento cognitivo de crianças nascidas com muito baixo peso na idade pré-escolar, constatou-se um funcionamento intelectual limítrofe no momento da avaliação, indicando possível dificuldade escolar, reforçando a necessidade de se promover estimulação adequada à criança [26].



É muito importante fazer um plano de tratamento, visualizando-se o bebê com o que se apresenta, e como será se não for possível normalizá-lo, para que se trabalhe muito mais nas suas dificuldades e que, pelo bom posicionamento, a normalização adquirida na terapia ou pelo manuseio adequado dado pela mãe (que deve ser bem orientada) perdure por mais tempo. Essa é a idéia fundamental da intervenção precoce: normalizar o tônus e permitir que, pela plasticidade, estas sensações normais sejam absorvidas e que sejam mantidas pelo maior tempo possível, para que as sensações anormais sejam colocadas em segundo plano, fazendo com que o cérebro só integre as sensações normais e depois as use para sempre [24].



De nada adianta o bebê ir diariamente à sessão de terapia e depois passar o resto do dia em posturas que não favoreçam esta normalização. É muito mais vantajoso um bebê ir uma a duas vezes por semana na terapia onde a mãe é sempre orientada e assiste o tratamento. Ela é a grande força para a normalização de um bebê pequeno, e por isso ela deve ser respeitada, conquistada e amada pelo terapeuta [24].





Objetivos



Fazer um levantamento quanto às fases de desenvolvimento motor normal da criança e sobre como e o porquê da estimulação precoce na criança de risco.





Pas de deux - o que é?

Pas de deux - o que é?



Pas de deux - termo do ballet clássico que, em francês significa "Passo de dois". É o trecho do ballet dançado por um bailarino e uma bailarina. O Pas de deux completo é chamado de Grand Pas de deux ou Grand Pas e é composto de um entrée, um adagio, variação masculina, variação feminina e a coda.
Veja um exemplo de Grand Pas neste video do Ballet Kirov que encontrei no You Tube para entender melhor:
http://www.youtube.com/watch?v=d1ZoNUr9rY4

Ao dançar com um parceiro a bailarina pode saltar mais alto, tomar posições que ela nunca seria capaz de sozinha, e "flutuar" sobre o palco. Uma parceira permite a um bailarino estender sua linha e mostrar sua força. No Pas de Deux, o homem, muitas vezes não está em uma posição balé ou parece não estar dançando em tudo. Ele pode fazer isso porque o público vai olhar quase que somente a bailarina; mas agora que você leu isso, tenho certeza que você vai assistir o homem da próxima vez que for para o balé para ver se é realmente verdade. O homem age como um "terceiro pé" para a bailarina, equilibrando, levantando, e girando-a.
Quatro grandes áreas de estudo técnico em pas de deux são: promenades, elevações ou "pegadas", giros ou "piruetas" e saltos, embora existam outros passos também. Uma promenade é quando a bailarina sobe em uma posição na ponta e o homem anda em torno dela, sustentando-a pela mão, fazendo-a girar. Uma promenade pode ser feita em uma posição e pode mudar durante seu curso. Você pode pensar que é muito simples de fazer uma promenade, quão difícil se pode andar por aí com alguém? No entanto, a bailarina deve se sustentar numa perna apenas, em equilíbrio e muitas vezes mantendo uma posição de attitude ou arabesque durante a promenade, e isso pode ser bastante difícil. Uma elevação é apenas o que diz: O bailarino levanta a bailarina. O número de elevações ou "pegadas" diferentes que podem ser feitas no Ballet é quase ilimitada. Um par de dançarinos pode fazer uma "pescada", onde o bailarino lança a bailarina no ar e a pega em uma posição de arabesque, coma perna de baixo dobrada, e com as costas em um enorme cambré,(parecendo-se com um peixe). Estas elevações são alguns dos movimentos mais inspiradores de balé e um dos mais exigentes. Ao fazer giros com um parceiro, é a mulher que o faz, geralmente algum tipo de pirueta. Ao fazer uma pirueta comum com um partner, o bailarino vai estar atrás da bailarina e ele vai ajudá-la a se estabilizar e também ajudá-la a girar, com as mãos na cintura dela. Ao fazer piruetas desta forma uma mulher pode fazer muito mais do que ela normalmente seria capaz sozinha. Saltos podem ser muito divertidos, cansativos, ou até assustadores, dependendo do tipo de salto que um casal está fazendo. Saltos comuns são aqueles onde a bailarina pula e o cavalheiro simplesmente ergue para fazê-la subir, não envolve muito risco, mas pode ser cansativo depois de um tempo. Estes saltos são normalmente usados como um aquecimento na aula e não realizado no palco. Alguns dos saltos mais arriscados seriam mais bem descritos como "salto e pegada". Estes seriam aqueles nos quais a bailarina salta sozinha para os braços do cavalheiro. Tais movimentos trazem sempre um suspiro da platéia.

Como o Ballet clássico é muito antigo, sua técnica dá base e inspira muitas danças, tanto acadêmicas como sociais ou populares. No contemporâneo temos duos, e outras formações (trios, quartetos, conjuntos) que usam pegadas. Para algumas, empresta-se a técnica do clássico, para outras, usa-se técnicas contemporâneas como por exemplo o contato-improvisação. Veja a seguir um vídeo do "Grupo Corpo" para visualizar melhor exemplos de pegadas utilizando técnicas clássica e contemporânea:
http://www.youtube.com/watch?v=R86vh-mWPdM&feature=related

Como limpar suas sapatilhas de ponta

Como limpar suas sapatilhas de ponta


(e as de meia-ponta também)





Hoje nós iremos fazer um tutorial sobre como limpar as sapatilhas de balé, tanto as de ponta, como as de meia-ponta. Obs.: eu só tenho sapatilhas de meia-ponta de couro, não sei se isso funciona com as de pano também.





Passo-a-passo





Primeiramente irei falar sobre os produtos específicos para isso. O que eu uso é o Veja Multiuso. É um frasco grande, azul, de tampa vermelha. Vende em qualquer supermercado, e onde eu moro, custa R$ 2,39. Outro produto que ouço falar que também é bom, é o Brilhante Gel, eu não conheço, mas acho que também vende em qualquer supermercado.



1ª: umedeça um chumaço de algodão em um dos produtos citados acima, esfregue bem na área suja da sapatilha até se tornar visível a limpeza da mesma;

2ª: Deixe as sapatilhas em uma área em que elas possam pegar sol, para secarem. Após secar, use como antes, normalmente.





Obs.: os produtos não tiram o desgaste do cetim da sapatilhas, apenas a sujeira. Se você não sentir a limpeza da sapatilha, o jeito é passar Nugget.





Beijos,



profa mi

um coque perfeito

Como fazer um coque perfeito





Toda a bailarina deve saber que para freqüentar as aulas de ballet é necessário estar com os cabelos bem presos. Sendo assim, a opção mais adequada é estar de coque.



Mas muitas não sabem como fazê-lo. Abaixo, seguem as dicas.

Material

Escova e pente fino (aquele de piolho é o melhor =D);

Elástico da cor do seu cabelo;

Gel fixador capilar;

Grampos da cor do seu cabelo (no mínimo 9);

Redinha da cor do seu cabelo (para as apresentações, o adequado é estar com a redinha transparente, aquela que parece uma teia de aranha);


Escova e pente fino (aquele de piolho é o melhor =D);


Elástico da cor do seu cabelo;


Passo-a-passo





1. Com os cabelos umedecidos (não precisam estar encharcados de água), desembarasse-o com uma escova ou pente.



2. Depois disso, passe o gel em todo o cabelo, espalhando-o pouco a pouco.





3. Pegue a escova e vá puxando os cabelos da nuca para cima, até chegar na altura que desejar (de preferência, no meio da cabeça. Se for espetáculo, no topo). Faça isso com o resto do cabelo. Vá puxando e segurando com a mão.





4. Depois disso, pegue o pente fino e vá penteando os cabelos presos pelas mãos, para trás.



5. Prenda com a liguinha. Está pronto o rabo de cavalo.





6. Depois do rabo de cavalo pronto, pegue o cabelo e torça-o.





7. Vá fazendo um círculo com ele por volta da liguinha que o prendeu, e ao mesmo tempo, vá colocando os grampos.





8. Depois de terminar o círculo, coloque a redinha e fixe-a com pelo menos um grampo. Seu coque perfeito está pronto!!!





Obs.: se desejar, para seu coque ficar ainda mais bonito, utilize um arranjo nele. Ele fica a seu gosto.








COMO SURGIU O EN DEHORS



CURIOSIDADE


VC SABIA Q O EN DEHORS SURGIU NO BALLET DA NECESSIDADE DOS BAILARINOS TIVERAM EM SE ADAPTAR AO NOVO FORMATO DO PALCO Q DE CIRCULAR PASSOU A SER HORIZONTAL, COM UMA VISAO UNICA.ASSIM SENTIRAM UMA NECESSIDADE DE SE AMPLIAR OS MOVIMENTOS PARA UMA DIRECAO LATERAL...


ENGRACADO NE???...


E UM BOCADO ESTRANHO...


ESSA EU ESCUTEI DO MEU PROF E QUERIDO MESTRE HJ E QRIA PASSAR P VCS MINHAS ALUNINHAS QUERIDAS

Baby Class – faixa etária de 3 a 6 anos





Neste período, o que de mais importante aparece é a Linguagem, que acarreta modificações nos aspectos intelectual, afetivo e social da criança. A interação e a comunicação entre os indivíduos são sem dúvida, as conseqüências mais evidentes da linguagem.



Com as palavras, há possibilidade de exteriorização da vida interior e, portanto a possibilidade de corrigir ações futuras. A criança já antecipa o que vai fazer.



O desenvolvimento do pensamento também se acelera. No início do período ele exclui toda objetividade, a criança transforma o real em função dos seus desejos e fantasias. Ela passa a procurar a razão casual e finalista de tudo (fase dos “porquês”). É um pensamento mais adaptado ao outro e ao real.



É importante ter claro que grande parte do seu repertório verbal é usada de forma imitativa, sem que ela domine o significado das palavras, bem como ela tem dificuldades de reconhecer a ordem em que mais de dois ou três eventos ocorrem, não tem conceito de número.



No aspecto afetivo, surgem os sentimentos interindividuais, sendo que um dos mais relevantes é o respeito que a criança nutre pelos indivíduos que julga superiores a ela. Por exemplo: em relação aos pais, aos professores.



É misto de amor e temor. Com relação às regras, mesmo nas brincadeiras concebe-as como imutáveis e determinadas externamente. Mais tarde, adquire uma noção mais elaborada da regra, concebendo-a como necessária, para organizar o brinquedo, porém não a discute.



É importante ainda, considerar que, neste período, a maturação neurofisiológica completa-se, permitindo o desenvolvimento de novas habilidades, como coordenação motora fina – escrita, pegar pequenos objetos com as pontas dos dedos, segurar o lápis corretamente e conseguir fazer os delicados movimentos exigidos pela escrita.



AULA

Inicialmente nas aulas os alunos e o professor devem se organizar em círculos para uma apresentação e socialização. Usar a criatividade nas aulas proporcionando histórias que contribuam para o aprendizado da dança relacionada à vida cotidiana; por exemplo: HIGIENE – o banho, o ato de se vestir. COZINHANDO – o gosto dos alimentos. ARRUMANDO A CAMA – o lençol…



Dar atenção ao uniforme, horário, alimentação com poucos doces, salgadinhos e refrigerantes, para que haja disciplina e saúde.



O professor não deve deixar transparecer problemas fora trabalho e ser exigente na medida certa. Utilizar músicas em suas historinhas, músicas cantadas, infantis, clássicas, orquestradas, MPB… Quanto maior a diversidade musical melhor.



Passos para a aula de Baby Class

1- Demi Plie



2- Posição dos pés



3- Posição dos braços



4- Petit battement tendu



5- Glissade



6- Eleve e Releve



7- Sauté



8- Echappé sauté



9- Pás de bourré



10- Pás de valse



11- Temps lié



12- Pás de chat



13- Degagé



14- Reverence



15- Borboletinha



16- Alongamento e Flexibilidade do corpo



17- Sapinho



18- Estrelinha pisca-pisca



19- Marchig



20- Skipping



21- Poney Trots



22- Boneca



23- Pas de Polka



24- Poney Galopes



25- Tesourinha



26- Chassés



27- Andada na meia-ponta



28- Chassé demi tour



29- Soldadinho



Tags: aula, bailarina